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    Aumento nas vendas de bicicletas abre espaço para o seguro bike

    Segundo dados da Abraciclo, até o final de 2022 devem ser produzidas 750 mil unidades de bicicletas no Brasil.

    Não é novidade que o número de pessoas buscando uma vida mais saudável cresce a cada dia, principalmente depois da pandemia. Prova disso é o aumento das vendas de bicicletas nos últimos dois anos.

    Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), nesse período os ciclistas procuraram por modelos de entrada.

    Entretanto, agora as bikes de alto valor agregado estão sendo as mais procuradas. A expectativa é que 750 mil unidades sejam produzidas no Brasil em 2022.

    Com mais brasileiros buscando por modelos de bicicletas mais caros, é extremamente importante contar com um seguro bike para caso algum imprevisto aconteça.

    O produto garante cobertura em casos de roubo e furto qualificado, danos elétricos, responsabilidade civil e acidentes pessoais, também cobrindo casos de extravio da bike em viagens aéreas ou rodoviárias.

    A apólice cobre também o transporte da bicicleta por terceiros, e algumas seguradoras oferecem a possibilidade de extensão de todas as garantias contratadas para viagens internacionais.

    “Seja para fins de lazer, esporte, trabalho ou até competição, a bicicleta está ganhando uma grande popularidade e infelizmente os riscos acabam aumentando para os ciclistas que acabam ficando mais visados por bandidos, além das ruas e ciclovias em más condições.

    Portanto, o seguro é um item de segurança indispensável, com uma relação custo-benefício muito grande e o nosso propósito é garantir que nossos segurados pedalem com a máxima proteção”, afirma Roberto Uhl, head of Digital Mass & Products da Essor Seguros.

    Com o aumento das vendas de bicicletas, as seguradoras que oferecem o seguro para bike também notaram uma maior procura pelo produto.

    Na Porto, por exemplo, no primeiro semestre de 2022 foi registrado um crescimento de 25% em novas contratações em relação ao mesmo período de 2021. “Acreditamos que esta crescente se deve ao fato de que nos últimos anos a bicicleta deixou de ser um apenas um bem para lazer, tornando-se cada vez mais usada como meio de locomoção para o dia a dia”, diz Marcelo Santana, gerente de Ramos Elementares da seguradora.

    Segundo o executivo, o os sinistros mais comuns da carteira estão relacionados à cobertura de Danos à Bike, em função de quedas e acidentes envolvendo ciclistas e a bicicleta.

    A pesquisa feita pela Abraciclo ainda apontou que outro modelo que vem apresentando crescimento é a bicicleta elétrica, que há três anos representava 0,3% do volume produzido no primeiro semestre e, agora, o índice passou a ser de 1,6%.

    “Aqui na Seguros SURA não diferenciamos condições e nem preço no seguro para bicicletas elétricas, pois entendemos que é um segmento que tem muito a crescer, ainda se compararmos o mercado brasileiro com o europeu, onde o uso desse tipo de bike já está consolidado há muito mais tempo”, afirma Rodrigo Fujita, gerente Mobilidade da companhia.

    Para Carlos Nascimento, coordenador de Property e Engenharia da Akad Seguros, contar com uma base de dados sólida e demonstrar o valor embarcado do produto ao ciclista são fatores fundamentais para que o mercado de seguros possa expandir o produto. “O próprio fabricante e os lojistas, ao venderem a bicicleta, podem alertar sobre a importância do seguro.

    Além disso, os corretores devem investir no cross selling para aumentarem suas carteiras. Quando você tem contato com o cliente e cria um relacionamento próximo, acaba conhecendo seus hábitos, o que pode ajudar na hora de fazer a oferta do seguro para bike”.

    Fonte: Revista Apólice

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